Paciência

Publicado em 05/09/2020 21h21 - Atualizado há 4 anos - de leitura

Este mês de setembro, sem desfile da independência e sem desfile comemorativo dos farrapos, está sendo mesmo muito estranho.

Para a gauchada que costuma esperar setembro para reformar a pilcha e dar um trato no cavalo, será o setembro mais triste da história. Sem reunião de cavalarianos, sem baile comemorativo, e sem as churrascadas homéricas que sempre caracterizam a Semana Farroupilha.

Coisa mais triste, tchê!

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Já vi muita gente se perguntando se essa pandemia nos trará lições capazes de modificar nosso comportamento, nossa humanidade. Há quem se pergunte se nos tornaremos mais solidários, mais atentos aos amigos, etc. Confesso que sou um pouco pessimista quanto a isto. As pessoas bondosas continuarão assim. E os canalhas continuarão canalhas. A natureza das pessoas não irá sofrer alteração.

Mas acredito que, sob o aspecto comportamental, já estamos aprendendo uma coisa importante chamada paciência. A ansiedade e a busca por resultados imediatos, que caracteriza a vida moderna, levou um baque. A parada se tornou obrigatória quando menos esperávamos. Temos de respeitar a fila no mercado, o distanciamento na farmácia, nos órgãos públicos, no restaurante e assim por diante. Não adianta forçar a barra. Aprendemos, sabe-se lá como, que estamos no mesmo barco e o vírus não escolhe este ou aquele cidadão.

Talvez este aprendizado de paciência pode melhorar a nossa convivência social. Estamos aprendendo a conter nossa agressividade e até nossa ambição. Conter aquele desejo de fazer tudo de forma rápida, que nos faz dizer “tempo é dinheiro”. Não, meus caros, tempo é vida (lembre dos que partiram tombados pelo vírus).

A existência tem um ritmo. Nós é que tentamos atropelá-lo. E para entender este ritmo vale lembrar a sabedoria budista. “Plante as sementes no tempo certo e espere; a primavera virá; ela sempre vem. E quando a primavera vier, as flores aparecerão. Mas espere, não tenha pressa”.

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A propósito, a primavera começa no próximo dia 22, às 10h31min. Eu sabia que setembro tinha uma notícia boa...

***

Pegue como exemplo um casamento. Nenhum casamento pode se sustentar baseado em mentira, em fraude, em dissimulação. Acho que concordamos com isso, não é mesmo?

Pois para uma sociedade, vale a mesma regra. É impossível construir uma sociedade minimamente civilizada em cima de mentiras e enganos propositais. Por isso mesmo a temática das notícias falsas (fake news) tornou-se um dos assuntos mais importantes da atualidade. No Brasil e no mundo a política foi contaminada com notícias “produzidas” por gente que inventa ou distorce os fatos, ancorados no elevado alcance da internet. É um problemão!

Pois justamente para debater exatamente as fake news, estarei participando de uma “live”, hoje (sexta), às 20 horas, juntamente com a jornalista Jaqueline Naujorks, a socióloga Maria Alice Ames e o professor Alcindo Dalcin. Conversa descontraída para entendermos este fenômeno desagradável da atualidade. Acesso pelo “facebook.com/cairutv”. Contamos com sua audiência e participação.

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