Estado registra mais mortes que nascimentos
Em março, foram 3.831 falecimentos a mais do que nascimentos no RS.
Publicado em 18/04/2021 08h38 - Atualizado há 3 anos - de leitura
A alta no número de mortes no Rio Grande do Sul no último mês de março provocou um fenômeno inesperado. Pela primeira vez na história, o Estado registrou mais óbitos que nascimentos, sendo o único do País a registrar este fenômeno no mês passado. Com 15.802 óbitos e 11.971 nascimentos, a diferença entre ambos ficou em 3.831 atos, o que equivale a 24% de óbitos a mais do que nascimentos, e uma redução de 71% na diferença entre ambos desde o início da pandemia em março de 2020.
Os dados constam do Portal da Transparência do Registro Civil, base de dados abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos Cartórios de Registro Civil do País, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil).
A diferença entre os dois atos já vinha caindo ao longo do tempo, mas acelerou vertiginosamente com a pandemia causada pelo novo coronavírus. Em 2003, no início da série histórica esta diferença era de mais de 100%, baixando para 83% na década de 2010 e abrindo 2020 com diferença na casa dos 60%. Com o início da pandemia, baixou para 47% em março, caindo para 20% em julho, 14% em dezembro do ano passado e agora chegando à inédita taxa de 24% mais óbitos do que nascimentos.
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