Federasul propõe flexibilidade em municípios mais seguros
O prefeito poderia adotar, sob medida, as normas de flexibilização da atividade econômica considerando o cenário local da COVID-19.
Publicado em 09/04/2020 04h00 - Atualizado há 4 anos - de leitura
A Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) pediu que o Governo do Estado adote regras que permitam que cada município faça sua avaliação sobre o funcionamento das suas atividades econômicas.
A entidade, presidida por Simone Leite, vem utilizando a sobrevivência como palavra de ordem do momento. Tem promovido reuniões e análises com autoridades estaduais e municipais, líderes empresariais e empreendedores, propondo flexibilizar as atividades com responsabilidade sanitária e fiscalização municipal.
“A economia é uma engrenagem que precisa funcionar de forma adequada para manter os empregos e a arrecadação e, com isso, evitar novos problemas ao grande rol de acontecimentos negativos que estamos vivendo”, diz a presidente Simone. Ela vem conversando, especialmente com o governador Eduardo Leite, para construir uma saída à classe produtiva que não pode permanecer paralisada sob pena de um problema ainda maior.
No RS são 350 municípios sem casos registrados de coronavírus e, nestes cenários, os prefeitos poderiam promover um regramento com horários diferenciados para evitar aglomerações. “A sociedade também deve se conscientizar de suas responsabilidades e só sair quando necessário, comprar o que realmente precisa mantendo sua rotina de compras, mas de forma especial”.
Simone Leite cita o exemplo dos supermercados, que estão abertos e vendem além de alimentos, roupas e eletrodomésticos enquanto outros estabelecimentos que vendem também vestuário e linha branca permanecem fechados. “Estes que estão fechados empregam pessoas que dependem de seus empregos e os empregadores precisam vender para pagar os salários e impostos”, finalizou.