Política

Orlando propõe planejamento para 12 anos

Candidato da coligação “União do povo por Santa Rosa” afirma que as gestões públicas devem pensar além dos quatro anos de governo.

Publicado em 15/10/2020 14h35 - Atualizado há 4 anos - de leitura

Encerrando a rodada de entrevistas do “direto ao ponto”, promovido pela rádio Noroeste FM, nesta quinta-feira, 15, foi a vez do candidato da coligação “União do povo por Santa Rosa” (PT-PCdoB-PL-PDT). Durante cerca de 20 minutos Orlando Desconsi respondeu os questionamentos do radialista Zelindo Cancian.

Iniciou dizendo que quer voltar a ser prefeito de Santa Rosa “porque não terminei o que eu comecei. Começamos a planejar a cidade através de projetos que, hoje, são fundamentais para o crescimento do município, como a Estação de Tratamento da CORSAN – ETA, uma nova avenida América que foi concluída no atual governo... projetos que foram planejados e cujos recursos foram captados durante a nossa gestão”. Segundo Orlando “cada gestão pública tem de pensar além dos quatro anos. Por isso estamos propondo um planejamento de 12 anos, construído junto com a comunidade a partir de regiões urbanas e rurais”, argumentou.

Quanto a gestão da máquina pública colocou que terá de fazer um levantamento objetivo da real situação do município, nas diferentes áreas. Após, será preciso fazer uma adequação da estrutura para contemplar o plano de governo aprovado pela população. “Foi assim que fiz quando governei. Precisamos ter uma estrutura adequada para executá-lo, sendo que cada cargo de confiança (CC´s) tem de se pagar. Cobrarei metas e resultados da equipe”, colocou. Com este conceito, disse que deve-se escolher bem os CC´s, evitando trocas para que as ações tenham continuidade.

Tratando de mobilidade urbana afirmou ser “o primeiro prefeito que ousou aprovar um projeto para contratação de uma equipe técnica. Nós temos muito palpiteiros, mas que não têm o conhecimento técnico. O estudo, resultante disso, foi fundamental para as ligações inter-vilas, a busca do recurso de R$ 35 milhões foi decorrência desse planejamento. Um exemplo é a rua Bento Martins, onde primeiro foi construída a ponte e após o asfalto, que desafogou a avenida Tuparendi. A interligação do bairro Central a Cruzeiro (...), primeiro o planejamento, depois o financiamento, trazendo mais qualidade de vida. (...) Nós temos de revisar este plano, a partir da realidade encontrada e projetar os próximos 12 anos”, disse.

No saneamento básico afirmou ser o “primeiro prefeito do RS a fazer o acordo referência com a CORSAN, fazendo com que recursos ficassem no município para ampliar serviços, além de fiscalizar e exigir a recuperação de ruas (...) fui o primeiro prefeito que cobrei isso”. Para ele é preciso planejar conjuntamente com a CORSAN a execução dos investimentos. “Não é possível que se faça uma obra de asfalto e 30 ou 60 dias depois se abra aquela rua para fazer esgoto ou substituição de rede de água. Isso tem de acabar e é possível com planejamento”.

Para o interior iniciou criticando a falta de cuidado com os equipamentos públicos. “O parque de máquinas que deixamos, deveria durar 20 anos. Por descuido e má gestão está sucateado”, afirmou. Afora isso pretende ter uma equipe que irá executar obras nas comunidades do interior, conforme um planejamento definido em conjunto. Além disso Orlando quer formar outra para as questões emergenciais (temporais, alagamentos, etc). “Seria uma equipe de pequenos reparos. É uma inovação... deu uma chuva e uma valeta encheu de terra, não precisa deslocar uma máquina pesada. Temos de ter equipamentos mais modernos, pequenos, que possam suprir estes pontos críticos que acontecem”.

Na área política diz que irá cobrar projetos nas esferas estadual e federal, pois conhece o funcionamento de Porto Alegre e Brasília. Quando deputado federal, prefeito, assessor parlamentar e de governo, pode conhecer o funcionamento destas instituições, o que, segundo Orlando, não será empecilho para buscar recursos.

Quanto ao desenvolvimento econômico, emprego e renda a coligação quer criar três novas áreas industriais, “entre novas e ampliações. Podem me cobrar!” Já na área de trabalho, com a suspensão do auxílio emergencial previsto para o final do ano, pretende criar frentes de trabalho para essas pessoas que encontram-se em dificuldade, possam ter alguma renda.

Quanto a dívida do município com o Previrosa coloca que será necessário avaliar a real situação, fazer uma atualização cadastral e construir com os servidores públicos uma solução. “Nunca enviei um projeto à Câmara de Vereadores, que envolvesse os servidores, sem conversar com o sindicato da categoria. E isso faremos novamente”.

Sobre sua vice-prefeita, Sônia Conti, disse que ela terá uma participação ativa, podendo assumir uma secretaria, mas tendo uma visão de todo o governo, dividindo tarefas.

Encerrando definiu-se como “uma pessoa preparada, humilde, experiente, honesta e que está a disposição da comunidade de Santa Rosa. Estou com muita vontade e peço que confiem em mim (...). Não é um momento fácil, mas estou pronto, se assim a comunidade entender”.

Confira a íntegra da entrevista com o candidato:

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