Política

Bolsonaro inclui academias e salões de beleza como atividades essenciais

Decreto alterando a lista foi publicado em edição extraordinária do Diário Oficial da União desta segunda-feira (11).

Publicado em 12/05/2020 08h50 - Atualizado há 4 dias - de leitura
Presidente Jair Bolsonaro inclui academias, salões de beleza, cabeleireiros e barbearias na lista de atividades essenciais durante a pandemia de Covid-19 /Foto: Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro incluiu nesta segunda-feira (11) academias, salões de beleza, cabeleireiros e barbearias na lista de atividades consideradas essenciais durante a pandemia de Covid-19, que já deixou mais de 11,5 mil mortos em todo país. O decreto alterando a lista foi publicado em edição extraordinária do Diário Oficial da União desta segunda-feira (11).

Trata-se da terceira alteração no decreto que Bolsonaro edita para ampliar as chamadas atividades essenciais. Após a publicação do texto original, que incluiu serviços como supermercados, farmácias e serviços de saúde, produção e transmissão de energia e combustível, entre outros, o presidente editou no final de março um decreto colocando igrejas e lotéricas como atividades essenciais.

“Coloquei hoje, porque saúde é vida: academias, salão de beleza e cabeleireiro, também”, afirmou o presidente. “Quem está em casa agora como sedentário, por exemplo... Está aumentando o colesterol dele, problema de estresse, um monte de problemas acontecem. E, se ele puder ir numa academia, logicamente de acordo com as normas do Ministério da Saúde, ele vai ter uma vida mais saudável. A questão cabeleireiro também. Fazer as unhas, cabelo e et cetera é questão de higiene”, acrescentou.

Ao justificar a decisão de incluir as categorias, Bolsonaro ainda falou da geração de empregos, dizendo que “essas três categorias geram mais de um milhão de empregos”, concluiu.

O ministro da Saúde, Nelson Teich, quando questionado sobre o assunto em coletiva de imprensa também nesta segunda, afirmou que não estava ciente do decreto, e ao ser informado pelos jornalistas, respondeu que era uma “atribuição do Presidente”, revelando surpresa ao tomar conhecimento da inclusão das categorias.

O decreto, que inclui ainda as atividades de construção e indústria, cuja inclusão foi anunciada na última semana, é assinado por Bolsonaro, seu chefe de gabinete, general Walter Souza Braga Netto, e o secretário-geral da Presidência, Jorge Antonio de Oliveira.

Apesar da publicação, em razão de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), estados e municípios têm autonomia para decidir medidas para combater a pandemia.

De acordo com dados do último balanço do Ministério da Saúde, até a noite desta segunda, o novo coronavírus já havia provocado 11.519 mortes e infectado 168.331 pessoas no país.

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