Saúde

Anvisa autoriza uso emergencial de coquetel contra Covid-19

Uso em caráter experimental do coquetel que combina os remédios casirivimabe e imdevimabe é restrito a hospitais.

Publicado em 20/04/2021 14h25 - Atualizado há 3 anos - de leitura
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) libera uso emergencial do Regn-CoV2, coquetel de anticicorpos contra a Covid-19 /Foto: Divulgação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta terça-feira (20), o uso emergencial em caráter experimental de um coquetel de anticorpos contra a Covid-19. O coquetel, cujo uso é restrito a hospitais e a venda é proibida, combina os remédios casirivimabe e imdevimabe (Regn-CoV2), dois remédios experimentais desenvolvidos pela farmacêutica Roche. O pedido de uso emergencial foi feito no dia 1º de abril.

Desde novembro do ano passado, o coquetel está liberado para uso em caráter emergencial nos Estados Unidos, inclusive, tendo sido um dos medicamentos utilizados pelo então presidente Donald Trump em seu tratamento. Outros países também já fazem uso do coquetel, incluindo a Alemanha, o Canadá, a França, a Itália e a Suíça, entre outros. A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) aprovou o uso emergencial em fevereiro.

O coquetel é composto por dois anticorpos monoclonais (casirivimabe e imdevimabe) que bloqueiam a entrada do vírus na célula. Os medicamentos são administrados juntos por infusão intravenosa.

De acordo com a Anvisa, a aplicação do medicamento é indicada para o começo da doença em adultos e pacientes pediátricos, com 12 anos ou mais que pesem no mínimo 40 kg, que não necessitem de suplementação de oxigênio, com infecção por SARS-CoV-2 confirmada por laboratório e que apresentem alto risco de progressão para Covid-19 grave. Entretanto, o coquetel não é recomendado para pacientes graves e tampouco para prevenção da doença.

“Anticorpos monoclonais como casirivimabe e imdevimabe podem estar associados a piora nos desfechos clínicos quando administrados em pacientes hospitalizados com Covid-19 que necessitam de suplementação de oxigênio de alto fluxo ou ventilação mecânica”, alerta a agência reguladora.

Este é o segundo medicamento aprovado pela Anvisa. O primeiro foi o remdesivir, liberado no dia 12 de março.

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