Veja lá o que vai fazer!

Publicado em 26/09/2022 14h24 - Atualizado há 2 anos - de leitura

      Uma “grande responsa”, diz o jovem usando a gíria de hoje em dia. Já o gaúcho diz que é uma “baita responsabilidade”. Estou falando, é claro, do compromisso que teremos no próximo dia 2 de outubro. Já pensou que vamos escolher nada menos que cinco cargos importantes?
      Provavelmente, dentre os nomes que vou escolher, um ou outro será eleito, e outros não. É a democracia. Se o candidato quer ser protagonista, o nosso (meu e teu) gesto de votar também é parte deste grande processo. Isto é bonito.
      A escolha, portanto, deve ser criteriosa e cuidadosa. É uma forma de dizermos qual o Brasil que queremos para os brasileiros de qualquer lugar, para nós, para nossos filhos e netos. A escolha é quase uma escolha amorosa, pois vai além de nós mesmos. Ou,
pelo menos, deveria ser assim...


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Os critérios do eleitor para votar assim ou assado são quase insondáveis. Os analistas políticos arrancam os cabelos tentando explicar tudo isto. Há influências da mídia, dos amigos, da cultura social e religiosa, do dinheiro, etc. Mas é certo que, na hora de
escolher, todos paramos para pensar. A exceção ocorre com aqueles que venderam seu voto, é claro.
      Eu, por exemplo, defini alguns critérios quase íntimos, mas são critérios de exclusão. Respeito à parte, destes eu não gosto. Candidato que age de forma truculenta e violenta em período eleitoral tem, desde já, o meu desprezo. Já tivemos mortes Brasil
afora neste ano por motivações políticas. É intolerável. Outros candidatos que têm a minha repulsa são aqueles que, durante a pandemia, zombaram do sofrimento das pessoas. São desumanos.
      Temos, por aí, também aqueles dizem ter como cabos eleitorais figuras como “Deus” e “Jesus Cristo”. Para a vida pública, são os piores, pois manipulam a fé das pessoas com a mais descarada hipocrisia.
      Também não voto em quem ataca o Judiciário e tenta esculhambar com a nossa democracia (que sabemos não ser perfeita). O que eles desejam é justamente acabar com o nosso direito de votar. Já tivemos esta experiência durante 21 anos, e foi algo lamentável.
      Educação, cultura e arte formam uma combinação que cria, dentro de nós, a nossa “pátria”. Atacar estes pilares (e há muitos fazendo isto) é defender a barbárie e eliminar aquilo que nos identifica como brasileiros, aquilo que nos une. Tem gente por aí defendendo a “pátria” justamente para destruí-la. Não merece confiança.
      Enfim, existe uma série de razões para definirmos nosso voto. Algumas de foro íntimo, outras com visão social. Por isso, estejamos atentos ao que vamos fazer no próximo dia 2.


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      O comportamento do eleitor é polêmico, mas os analistas vêm manifestando outra preocupação. Se os índices de abstenção eleitoral de 2018 se repetirem este ano, teremos mais de 30 milhões de brasileiros que deixarão de votar.
      Esta também pode ser uma fragilidade da nossa democracia. A desistência de exercer um direito (votar e ser votado) pode ser vista como apatia e indiferença. Jamais teremos a presença da totalidade do eleitorado, é claro. O que chama atenção, porém, é
que a ausência está aumentando.
      Há um clima de desconfiança em relação aos partidos, aos políticos, e às promessas muitas vezes vazias. Mas a culpa será exclusivamente deles? Nós, eleitores, não estamos exageradamente conformistas e alheios à realidade?

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