LA MORTE DELLA PECORA É LA FORTUNA DEL CANE (A morte da ovelha é a sorte do cachorro)

Publicado em 12/09/2022 07h21 - Atualizado há 2 semanas - de leitura

Muito cedo passei a me interessar pela política partidária. Meu
1º candidato, quando ainda nem votava, foi Jânio Quadros – que,
eleito, logo depois de empossado presidente da República, me
frustrou por renunciar sem motivo plausível. Professor estadual
na Lª Paca Norte, em Campinas, então Santa Rosa, participei da
emancipação do Distrito, o qual, plebiscitado, passou a ser Campina
das Missões. Na 1ª eleição do novel município, Miguel Francisco
Zoskiewicz, ex-prefeito de Giruá, foi o candidato único a prefeito,
ocorrendo disputas apenas para o Legislativo municipal. À Câmara
de Vereadores, apoiei o candidato Francisco Simich. Francisco,
para reuniões agendadas em canchas de bochas, bolichos etc
me escalou seu porta-voz. Os deslocamentos eram a cavalo:
o candidato em um tordilho, eu em um alazão (sem pedigree).
Eleito o 1º prefeito de Campina das Missões, o Miguelão, como
era conhecido, que até então eu não conhecia, me convidou para
ser secretário de Administração. Estava se findando o ano escolar
de 1963. Como meu propósito era trabalhar em Santa Rosa,
declinei do convite. No entanto, ante a insistência do prefeito,
aceitei o desafio para o restante de 1963 e janeiro/fevereiro/1964.
Em março vim a Santa Rosa. Aqui, em 1968, concorri à Câmara
de Vereadores (única vez), elegendo-me com 399 votos no pleito
de 11.045 entre votos válidos e brancos. De lá para cá trabalhei
em todas as eleições municipais até a penúltima campanha do
Vicini, e a nível nacional, na coordenação regional da campanha
de Collor a presidente, que também me decepcionou.
Estou a dizer que, a respeito de eleições, o convívio com os
mais experientes e com os que mais sabiam me levou a conhecer
estratégias, verdades, mentiras, e bota o que mais quiser! Constatei
que os votos de sucesso desejados ao adversário eleito,
salvo exceções, são falsos. O que deseja, mesmo, via de regra,
quem perde, é que o eleito se exploda. Tem muito de “abraço do
tamanduá” (recepção calorosa para o extermínio a seguir). É, pois,
o quanto pior, melhor. Com efeito, dizia Zelinda Sarzi Giovelli,
minha saudosa mãe, atropelando seu vernáculo de origem: La
Morte Della Pecora é La Fortuna Del Cane.
Transpondo a máxima italiana para os polos que se confrontam
no país, situação e oposição, pense comigo: quando as oposições
reconhecem acertos do governo? Calma! Isso não é coisa atual;
sempre foi. No entanto, apesar da Pandemia provocada pela
Covid, que desorganizou a economia do mundo e obrigou os
países a estourarem seus orçamentos, o Brasil, contrariando as
previsões do FMI e de outros órgãos, vai bem. Em parte porque
- ao contrário dos apologistas do “fecha tudo” (Leite no RS, Dória
em SP, os governadores do PT etc) - Bolsonaro empunhou a
bandeira da continuidade empresarial para evitar a quebradeira,
com a oposição de estados, municípios e STF.
Outro exemplo recente: os combustíveis dispararam. Culpa de
quem? Do governo. Só que Bolsonaro brigou com a Petrobras,
demitiu diretores, retirou e reduziu impostos, amparou caminhoneiros.
Os combustíveis baixaram. Logo, se as oposições fossem
justas, aplaudiriam. Outrossim (dados oficiais), o Brasil cresce na
contramão do Mundo. E isso incomoda. Outra medida acertada de
Bolsonaro, que já se revela saudável ao crescimento do país, é a
neutralidade do Brasil na guerra entre Rússia e Ucrânia.
Em suma, não por acaso, o Brasil surpreende o mundo. A taxa
de desemprego está em 9,5%, a menor desde 2015 (governo
Dilma). No PIB - Produto Interno Bruto, que é a soma de todos os
bens e serviços produzidos - 2º trimestre/2022 - o Brasil é o 7º que
mais cresce, sendo superado apenas por Holanda (1º), Turquia
(2º), Arábia Saudita (3º), Israel (4º), Colômbia (5º) e Suécia (6º).
Importa dizer que o Brasil, em matéria de desenvolvimento, está
à frente de Espanha (8º), Itália (9º), Hong Kong (10º), Indonésia
(11º), México (12º), Coreia (13º), Tailândia (14º), Peru (15º), Japão
(16º), França (17º), Bélgica (18º), Alemanha (19º), Filipinas
(20º) e Reino Unido (21º) - Inglaterra, Escócia, País de Gales e
Irlanda do Norte.

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